sexta-feira, outubro 08, 2010

Me chame de Psycho

Me chame de psicopata, me chame de capacho, me chame de molenga, me chame de macho, me chame de deus grego, me chame de outra coisa inexistente, me chame quem sabe eu chego, me chame de monstro resistente. Me chame de doente, me chame de aspargos, me chame de carente, me chame de quase-magro. me chame de vendedor de churros, me chame de comprador de idéias, me chame de burro, mas não me deixe sem meus raps nessa vida merda (ou vida atéia*). Me chame de empecilho, me chame de fudido, me chame de desperdicio, me chame de lascado (not rhymes this time). Me chame de soldado, militar ou mero mercenario, me chame a atenção, grite alto, faça eu chorar e depois te matar com certo escarnio. Me chame de teclado de computador quebrado, me chame de solitário, me chame pra seu lado, me chame quando estiver no horário.

Não me chame quando estiver feliz, pois estou depressivo agora, não me chame quando comprar um presente, pois não sei mais as horas. Não me chame quando for pra uma festa paga, mas me chame quando inventar uma em sua casa. Não me chame quando for curtir na piscina, pois mesmo sem saber na nadar prefiro a praia. Não me chame quando comprar um carro novo, mas pode chamar pra passear na reliquia ano 88. Nunca me chame pra passear, nem por hora ir ao shopping, mas me chame pra fazer um tour pelo estado sem hora nem lugar pra chegar. Deixe pra lá essa história de vir aqui dizer que não sei rimar, me dá um microfone e umas instrumentais legais, e porra foda que pariu o caralho dos infernos isso não é música, mas quando eu gravar você vai ver o que é rap de verdade.

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